na espera da esperança inesperada.

Se eu parar de pensar, talvez em pouco tempo eu já esteja mais louca do que estive nestes últimos meses.
O ponto de partida é sempre o mesmo, o mesmo sentido, o mesmo sabor, a mesma conversa. É como se nada fizesse parte do que me faz parte, do gigante redemoinho que eu insisto em me enfiar. A vida pode ser curta para se viver, mas assombrosamente longa para cometermos sempre os mesmos erros.
A paciência é um dom que eu sempre almejei. Melhor parar, sentar e esperar a tempestade passar do que caminhar na chuva e acabar inundado.
Eu vivo esperando sei lá o que de mim, ou das pessoas, ou do mundo, não sei! Sinceramente eu não sei o que eu espero. Talvez não devesse esperar nada, talvez esperar seja um atraso de vida e eu quero viver! Mas sempre que chego a esta conclusão acabo por descobrir que a vida gira num circulo incrivelmente perfeito, tudo começa num desejo e termina numa esperança.

Devo esperar?
Sim, devo esperar!